O consórcio Soares da Costa/Mota Engil pretende, para Moçambique, “replicar as grandes obras que tem feito noutras partes do mundo”, em reconhecimento da “credibilidade” do país, disse hoje o administrador delegado da Soares da Costa, Vieira de Magalhães.
Em declarações à Lusa, Vieira de Magalhes congratulou-se com “o casamento duradouro” com a Mota Engil, após a inauguração do consórcio Estradas do Zambeze, no qual são acionistas maioritárias as duas construtoras portuguesas, em parceria com um grupo de pequenos acionistas moçambicanos.
A Estradas do Zambeze vai construir uma ponte sobre o rio Zambeze, para permitir o acesso à cidade de Tete (Centro de Moçambique) e gerir a infraestrutura nos próximos 30 anos, bem como uma rede de 700 quilómetros de estradas adjacentes à ponte, num custo de 165 milhões de euros.
Depois de também ter construído a principal ponte sobre o Zambeze, a ponte Armando Emílio Guebuza, que liga as províncias de Sofala e Zambézia (Centro do país) e avaliada em mais de 50 milhões de euros, o consórcio Soares da Costa/Mota Engil considera que a nova empreitada é prova de uma grande aposta em Moçambique. “Esta obra, para além de ser uma grande obra de engenharia, vai fazer casar novamente o consórcio Soares da Costa/Mota Engil com Moçambique. Encontramos credibilidade, parceiros sérios e um governo empenhado”, frisou o administrador delegado da Soares da Costa. “É um casamento de duas empresas que se dão bem, que têm feito grandes obras no mundo e querem fazer em Moçambique uma réplica das grandes obras que têm feito no mundo, como em Angola, onde temos trabalhado muito bem”, frisou Vieira de Magalhães.
Fonte: LUSA
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