Todas as Ex-SCUT, onde foram introduzidas portagens, tiveram uma redução de tráfego muito substancial.
Ao contrário da previsão de alguns especialistas de tráfego que afirmavam, na altura da introdução, que iria haver uma redução apenas ligeira de tráfego e que esta redução só duraria alguns meses, voltando ao normal pouco tempo depois, o que se verifica são reduções drásticas e na maioria dos casos aparentemente irreversíveis.
Segundo dados do Instituto Nacional das Infraestruturas Rodoviárias (INIR), a via do infante foi a autoestrada que teve a maior redução de TMD (Tráfego Médio Diário), cerca de 52%, com menos 8840 viaturas a circular, em comparação com 2011.
A concessão Interior Norte (A24) teve uma queda de 37,5% no TMD, ficando com apenas 4115 viaturas diárias. Por sua vez a concessão Beira Interior (A23), teve uma redução de tráfego de 37,3% ficando com um TMD de 6190 veículos por dia.
A concessão da Beira Litoral (A25) teve também uma quebra substancial de tráfego, com o TMD a descer 26,4%, resultando num TMD de 8865 veículos.
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