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Linhas Aéreas de Moçambique com volume de negócios de 157 milhões de dólares
A empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), transportadora pública, tem na carteira de perspetivas e desafios a aspiração de ligar todos os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), até ao ano 2017.
As aspirações da transportadora aérea nacional são, em parte, alimentadas pelo facto de o seu volume de negócios continuar a registar, desde 2009 a esta parte, um crescimento assinalável, feito que abre ótimas perspetivas para novos desafios em outras latitudes.
Marlene Manave, Administradora Delegada da LAM, apontou, a título de exemplo, que dos 100 milhões de dólares
americanos que representavam o volume de negócios em 2009, a empresa conseguiu subir no ano transato até 157 milhões de dólares, um incremento bastante considerável.
O incremento do volume de negócios associado as parcerias estratégicas da LAM, tanto no ramo de investimentos quanto de financiamento, abre perspetivas para o estabelecimento, em 2014, novas carreiras aéreas em rotas como Maputo à Cidade do Cabo, Maputo para Durban, os dois destinos na África do Sul
Ainda em 2014, a LAM aspira ligar as cidade de Tete e Nampula a Blantyre, capital económica do vizinho Malawi, assim como Nampula, Tete a Lilongwe, capital política daquele país vizinho.
O outro destino regional que está na mira da transportadora aérea moçambicana é a Namíbia, prevendo estabelecer esta ligação Maputo Windhoek até 2017. No intervalo entre 2016/17, a empresa aspira voar para as cidades do Rio e São Paulo no Brasil.
A LAM não poupa esforços com vista a sair da lista de países proibidos de voar para o espaços aéreo da União Europeia (EU) que, senão for por completo pelo menos passar para uma lista diferente, neste caso a “B”, onde as taxas a pagar à companhia parceira que efetuará os voos serão relativamente menores.
O Primeiro Ministro, Alberto Vaquina, que visitou hoje a empresa com o propósito de se inteirar dos desafios, perspetivas e a sua realização, disse que a LAM tem níveis assinaláveis de desempenho bem como as aspirações de alargamento do universo da sua frota, feitos que dependem do investimento que deverão ser devidamente equacionados.
Na sede empresa, Vaquina manteve um encontro com os trabalhadores que colocaram ao Primeiro Ministro a questão da reforma, onde pediram saber em situação ficam quando deixam o ativo, pois o ordenado também sofre uma redução.
Vaquina disse que o assunto está a ser estudo a nível da empresa e o Executivo estará atento as principais conclusões sobre a matéria.
O governante enalteceu o facto de o país possuir técnicos com formação sólida o que permite assegurar que a manutenção das aeronaves aconteça no país. Assim, apontou a necessidade de investir na aquisição de mais equipamentos para que a mesma possa atingir os outros níveis.
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