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Opway elogiada na construção da estrada Caniçado-Combomune
O desempenho do empreiteiro da estrada Caniçado-Combomune, na província de Gaza, registou melhorias significativas, contrariando a tendência anterior.
A constatação foi feita por Cecílio Grachane, director-geral da Administração Nacional de Estradas (ANE), que recentemente visitou as obras, uma empreitada que compreende aproximadamente 140 quilómetros. Os trabalhos estão a cargo da empresa portuguesa Opway.
Na visita, que serviu também para avaliar os estragos causados pelas cheias, Cecílio Grachane disse ter recebido garantias do empreiteiro de que até finais de Dezembro pelo menos 40 quilómetros estarão totalmente revestidos.
"Isso é um bom sinal e, por aquilo que pudemos verificar do programa de trabalho, tudo indica que o empreendimento será concluído até Agosto do próximo ano”, assegurou.
Para conferir-se maior celeridade aos trabalhos no torço em alusão, a empresa tem actualmente 135 máquinas em actividade ao longo do troço Caniçado-Combomune, além de 350 trabalhadores.
Questionado sobre as razões dos atrasos registados na fase inicial, Cecílio Grachane apontou duas causas, designadamente o aumento do trabalho a ser feito e a complexidade do processo de mobilização dos recursos financeiros necessários para a obra.
Em relação ao impacto das cheias, Cecílio Grachane explicou que, de uma maneira geral, as estradas de Gaza foram seriamente afectadas e há zonas onde as pessoas continuam isoladas.
Sobre a rota Macia-Chókwè, que presentemente se encontra num estado deplorável, Cecílio Grachane referiu haver que se considerar o facto de que ainda transita por aquela rodovia carga pesada, na sequência das obras da estrada Caniçado-Chicualacuala.
“Seria bastante aborrecido os utentes terem 400 quilómetros de desvio. Estamos cientes de que há uma grande dificuldade para se chegar a Chókwè. Contudo, devo adiantar que foi já lançado um concurso pelo menos para se assegurar, numa primeira fase, o tapamento de buracos, pois todas as actividades de que a estrada necessita, nomeadamente sobrelevação da cota e alargamento da faixa de rodagem, serão feitos em fase subsequente”, garantiu a nossa fonte.
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