A Administração Nacional de Estradas (ANE) está a negociar fundos com os seus parceiros de cooperação para asfaltar a segunda fase da via Mocuba/Milange, numa extensão de cento e oito quilómetros, revelou recentemente o diretor-geral da instituição, Cecílio Grachane.
A segunda fase daquela rodovia é de mais de cem quilómetros entre Alto Benfica, no distrito de Mocuba, e a fronteira de Melosa, na vila municipal de Milange.
O diretor-geral da ANE explicou que as negociações estão bastante avançadas e incluirão a reabilitação de mais 150 estradas rurais, com vista a facilitar o fluxo de trocas comerciais.
A segunda fase da estrada Mocuba/Milange poderá criar um corredor que ligará a capital provincial da Zambézia,
Quelimane, Mocuba e Milange. Os países do hinterland poderão tirar muitas vantagens através de trocas comerciais e do trânsito mais facilitado para o porto de Quelimane.
Atualmente, decorrem a reabilitação, ampliação e asfaltagem da primeira fase, calculada em oitenta e seis quilómetros.
A conclusão das obras está ligeiramente atrasada por causa de vários fatores, entre os quais escassez de cimento no mercado nacional, longas distâncias percorridas entre a região da execução da obra e a britadeira, demora na compensação das famílias abrangidas pelo projeto, fraca condição geotécnica, entre outras. A primeira fase é totalmente financiada pela União Europeia num valor estimado em setenta milhões de euros.
As obras de asfaltagem da estrada Mocuba-cidade/Alto Benfica, que iniciaram em Janeiro de 2010, deveriam ser
entregues à Administração Nacional de Estradas já em Abril de 2013. Devido aos problemas já referidos, a Mota Engil Engenharia e Construções SA acaba de submeter uma carta para a prorrogação do período para o fim do mês de Julho do próximo ano.
Ainda sem resposta das autoridades governamentais, o empreiteiro garante que, dentro dos novos períodos que propõe, procederá à entrega das obras. Para compensar o tempo perdido, o empreiteiro prometeu ao Ministro das Obras Públicas e Habitação, Cadmiel Muthemba, que vai triplicar os turnos de trabalho e mobilizar mais vinte unidades à noite.
Entretanto, está praticamente concluída a asfaltagem da estrada Mocuba/Nampevo. A Mota Engil, executora da obra, vai iniciar brevemente os trabalhos de sinalização da rodovia com quarenta quilómetros. Neste troço foram investidos vinte e cinco milhões de euros. A satisfação dos condutores e passageiros que transitam no sentido centro/nordeste é grande, porque o troço era um martírio e facilitava os larápios, pois os condutores eram obrigados a abrandar a velocidade, e eram marginais aproveitavam a ocasião para se apoderarem dos bens dos automobilistas.
O ritmo de asfaltagem da estrada permite que as viagens sejam feitas em menos tempo naquele troço.Refira
troço.Refira-se que o Ministro das Obras Públicas não gostou do que viu na estrada Magigi/Guruè. Os empreiteiros da obra, o MCA, deveriam ter entregue as obras há dois anos, mas poucos desenvolvimentos foram registados até ao momento. No ano passado, Cadmiel Muthemba visitou o empreendimento e recebeu promessas de entrega das obras em Junho deste ano.
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