A Redes Energéticas Nacionais (REN) assinou, em Maputo, Moçambique, o protocolo financeiro que viabilizará os
projectos que vai desenvolver na África Austral.
Rui Cartaxo, presidente da REN, tem, a partir de hoje, o suporte financeiro para desenvolver os "grandes projetos da
REN na África Austral, começando por Moçambique e pela África do Sul", admitiu ao Expresso o presidente da REN.
Não são excluídos nestes projetos da REN, eventuais aproveitamentos hidro-elétricos, a construção de redes, linhas,
cabos ou estações. Assim, a REN terá nesta zona geográfica o inicio da sua operação de internacionalização - que
também abrangerá outras áreas geográficas, designadamente, o Brasil.
O arranque deste nova fase da REN ficou hoje marcado pela assinatura, em Maputo, Moçambique, do
respectivo protocolo financeiro. Os documentos foram assinados pelo responsável financeiro da REN, João Nuno Palma,
e pelo responsável pela área de novos projetos da REN, Jorge Borrego, tendo como contraparte empresas participadas
do Grupo Caixa Geral de Depósitos - o BCI - Banco Comercial e de Investimentos, controlado em 51% pela CGD e a
Caixa BI - que vão assegurar o suporte financeiro para os projectos da REN na África Austral.
Prioridade para Moçambique
Para já, a REN vai dar prioridade aos projetos programados para Moçambique e África do Sul, mas mantém a intenção
de investir em outros países da África Austral.
Os financiamentos serão concedidos caso a caso, em função de cada projeto, cabendo à REN a liderança dos
respetivos trabalhos de engenharia.
Assim, o protocolo assinado pela REN em Moçambique, com o Caixa BI e o BCI cria "condições efetivas ao processo de
internacionalização da empresa na África Austral", refere a REN em comunicado.
Este protocolo tem como principal objectivo "a definição da prestação de serviços de assessoria financeira por parte dos
bancos para os projectos a serem desenvolvidos pela REN em Moçambique, e a prestação de serviços de assessoria de
engenharia pela REN em Moçambique aos Bancos no âmbito dos projectos no sector energético a serem financiados
pelo Grupo CGD em Moçambique", esclarece a REN.



Fonte: Expresso