Os trabalhadores da EPUL, em resposta ao repto que lhes foi dirigido por António Costa, vão entregar esta manhã ao Presidente da Câmara de Lisboa uma proposta de viabilização da empresa municipal.

O documento reafirma a firme convicção de que a missão da EPUL não se encontra esgotada e prevê a centralização da atividade da empresa em quatro eixos prioritários:

  • Desenvolvimento de operações integradas de regeneração e reabilitação urbana;
  • Constituição de um fundo imobiliário para disponibilização de uma bolsa de imóveis para arrendamento e para reabilitação;
  • Expansão e internacionalização dos serviços prestados pela EPUL, já iniciada;
  • Valorização de activos municipais.


Na proposta elaborada, os trabalhadores propõe-se dar continuidade ao esforço de reestruturação e saneamento da empresa, que permitiu à EPUL, apesar das dificuldades financeiras, obter nos últimos anos resultados anuais positivos na ordem dos 5 milhões de euros.

Os trabalhadores salientam que a EPUL é o instrumento ao dispor da autarquia que apresenta as melhores condições para atuar numa Lisboa estagnada que se encontra por reabilitar e regenerar.

A proposta de viabilização da operação que hoje constitui a EPUL é apresentada escassos dias depois do Presidente da CML, em reunião com alguns representantes dos trabalhadores da empresa, lhes ter lançado esse desafio.

Os trabalhadores da EPUL esperam agora que António Costa suspenda a intenção de extinguir a empresa e proceda a uma análise responsável e a uma discussão participada do documento apresentado, em nome do interesse público, da cidade de Lisboa e dos seus munícipes.